quinta-feira, 30 de abril de 2009

"Assim que comecei a estudar as regras, os deveres e as proibições da sexualidade, as proibições e as restrições que lhe são associadas, meu interesse foi levado não somente para os atos que eram permitidos e proibidos, mas também sobre os sentimentos que estavam representados, os pensamentos e os desejos que podiam ser suscitados, a inclinação a perscrutar no si todo sentimento escondido, todo movimento da alma, todo desejo travestido sob formas ilusórias. Existe uma sensível diferença entre as proibições concernentes à sexualidade e as outras formas de proibição. Ao contrário das outras proibições, as sexuais estão sempre ligadas à obrigação de dizer a verdade sobre o si."

Michel Foucault

Assim que dizemos sim ao nosso corpo, dizemos sim as mais profundas perversões, mas será que estamos dispostas a fazer esta escolha?
Dizer sim é para nós sempre a mais dura tarefa, dizer e mostrar meus demônios internos e apostar no prazer, porem nem sempre o prazer é compartilhado.
O prazer é solitario e não é solidario.

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